Greve dos professores: fucionários definem hoje o rumo da paralisação

Jornalismo | 03:43 | 0 comentários

Professores acampados em frente à Alep devem sair às 7h30 (Foto: Luiza Vaz / RPC)
Professores acampados em frente à Alep devem sair às 7h30 (Foto: Luiza Vaz / RPC)
 A greve dos professores e funcionários estaduais do Paraná chega ao 29º dia nesta segunda-feira (9). A data será marcada por mais uma assembleia da categoria para definir o rumo da paralisação, que prejudica quase um milhão de estudantes em todo o estado. O encontro será no Estádio da Vila Capanema, em Curitiba, a partir das 8h30, e deve reunir 20 mil servidores. O grupo que está acampado em frente à Assembleia Legislativa – cerca de 100 pessoas – deve deixar o local em direção à Vila a partir de 7h30.

A última assembleia realizada na Vila Capanema foi na quarta-feira (4) e também reuniu cerca de 20 mil trabalhadores. Em maioria absoluta, eles decidiram pela continuidade da paralisação.

Ao G1, a diretora de finanças do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), Marlei Fernandes de Carvalho, explicou que o retorno das aulas não será imediato caso os professores decidam encerrar a greve. "Teríamos que organizar algumas coisas ainda para que os alunos possam voltar com tranquilidade para a sala de aula".

Marlei também não descartou a possibilidade de que os trabalhadores insistam nas exigências pendentes e decidam pela continuidade da paralisação novamente.

Na sexta-feira (6), o sindicato foi notificado da decisão da Justiça que determinou o retorno imediato das aulas e informou que vai recorrer. Eles estão sujeitos a multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento.

Ainda na sexta, Hermes Leão, presidente do APP, declarou que "há descrédito da categoria com relação às últimas propostas apresentadas pelo governo estadual".

Pendências

Mesmo depois de o governo ter retirado o pacote de medidas para revisão e ter avançado nas propostas de benefícios para os servidores, Hermes garante que ainda faltam algumas pendências. "Falta definir um calendário de pagamento de atrasos que o governo deve sobre promoções e progressões, nomeação de 463 professores, porque eles [o governo] tinham prometido fazer um decreto e não fizeram ainda, e consolidar o tema da redistribuição de turmas porque ainda temos turmas superlotadas", destaca.

Fonte: G1 PR

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