Assessor do governo do Paraná é preso, suspeito de exploração sexual
Caramori consta como 'assessor da governadoria' no Portal da Transparência do Paraná (Foto: Reprodução) |
"Há diversos elementos que comprovam que ele praticou o crime inúmeras vezes. Ele estava sendo investigado há algum tempo e as provas, até agora, são suficientes para comprovar a prática da exploração sexual de adolescentes", diz a promotora.
O governo estadual nega que Caramori era assessor. De acordo com o governo estadual, ele era servidor público, exercendo a função de fotógrafo, em Londrina. Caramori foi exonerado logo depois da prisão, ainda conforme o governo estadual.
No Portal da Transparência, o nome do suspeito consta como "assessor da governadoria", ativo, em cargo comissionado.
Com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o mandado foi cumprido na casa em que Caramori vivia, onde foram apreendidos vários computadores e CDs para procurar mais indícios dos crimes. A investigação, segundo Caroline, continua.
O advogado de Caramori, Leonardo Vianna, disse que ainda não teve acesso ao processo e que, por isso, não se pronunciará sobre quais medidas serão tomadas. Ele reiterou que não há como comprovar os crimes, por ora. “Não há acusação nenhuma ainda. Tudo o que a polícia disser, neste momento, é precipitado. É uma investigação. Ele foi detido para haver maiores esclarecimentos”.
O fotógrafo foi levado para a delegacia do Gaeco em Londrina, onde permanecia preso no começo da noite desta quinta-feira.
Suspeito menciona o governador Beto Richa (PSDB) como 'chefe e amigo' no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook) |
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