Cristina Kirchner recebe alta após uma semana internada
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, recebeu alta neste domingo (9/11) do hospital de Buenos Aires onde ficou internada por uma semana com um quadro de sigmoidite, uma infecção da parte do cólon chamada sigmoide, mas deverá ficar em repouso por mais dez dias.
A alta foi comunicada por um boletim médico assinado pelos médicos Marcelo Ballesteros e Daniel Fernández. Segundo o informativo, a governante "apresenta boa evolução".
A equipe médica ressaltou que a governante "continua com tratamento antibiótico, dieta especial, repouso e controle evolutivo" na residência presidencial de Olivos, nos arredores de Buenos Aires.Foi recomendado que a governante "não realize viagens por dez dias". A orientação médica de não viajar impedirá a presidente argentina de estar presente na cúpula do G20, que será realizada nos dias 15 e 16 em Brisbane, na Austrália.
A saída da governante do hospital ocorreu em sigilo, assim como foi feito com a informação oficial sobre seu estado de saúde durante os dias de internação.
O último boletim médico emitido antes da alta, divulgado no sábado, comunicou que a governante argentina apresentava "boa evolução clínica e imagiológica", mas não informou quando seria liberada.
Os integrantes do Executivo argentino também mantiveram o silêncio e evitaram responder perguntas da imprensa sobre a evolução da presidente. A doença obrigou Cristina Kirchner a adiar a visita da presidente chilena, Michelle Bachelet, a Buenos Aires, marcada para a terça-feira passada.
Ao contrário do ocorrido em internações anteriores, a presidente não recebeu a visita de seus funcionários mais próximos. Cristina, de 61 anos, teve alguns problemas de saúde durante seu segundo e último mandato, que terminará no fim de 2015.
Há três semanas, a chefe de Estado precisou de 48 horas de repouso devido a uma faringite. Em julho, cancelou uma viagem ao Paraguai por causa de uma faringolaringite aguda, que também a impediu de assistir a final da Copa do Mundo entre Argentina e Alemanha no Rio de Janeiro.
Fonte: Época Negócios
Foto: EFE
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